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#TrackBrazuca: VENVS se reencontra em nova fase da carreira

VENVS, até então um duo formado por Elektra (ex-Fake Number) e Evie Dee, agora recebe Jota C (bateria) e Luk (guitarra) para compor a banda | Foto: Lara Pinho
VENVS, até então um duo formado por Elektra (ex-Fake Number) e Evie Dee, agora recebe Jota C (bateria) e Luk (guitarra) para compor a banda | Foto: Lara Pinho

Conhecemos muito de um artista ou projeto musical através de uma discografia. Tal qual o ditado “minha vida é um livro aberto”, VENVS transpõe todas as suas emoções e vivências em um projeto que nasceu num ambiente totalmente íntimo: o próprio relacionamento entre as duas cantoras. Elektra e Evie Dee, que deram início ao duo em plena pandemia, vivendo juntas as dores e as delícias da quarentena, se preparam para uma nova fase em suas carreiras.

Com o lançamento do novo single, “Me Reencontrar”, VENVS abre as portas e torna-se uma banda. Elas contaram ao Tracklist como tudo aconteceu, e como a nova onda emo e pop punk promete ser uma verdadeira avalanche no mercado musical, assim como a primeira vez.

Se pudéssemos definir VENVS com uma só palavra, seria fluidez. Popular em meados dos anos 2000 como vocalista do Fake Number, Elektra, ao se juntar com Evie, migrou para a MPB. O foco era trabalhar composições mais profundas, num período de introspecção, para ambas se entenderem como artistas. “Depois de toda essa loucura no mundo, nossa perspectiva sobre a vida mudou bastante e entendemos que estava na hora de tentar aquilo que sempre quisemos fazer juntas, ir atrás do sonho mais persistência, independente dos riscos”, contam. 

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VENVS, até então um duo formado por Elektra (ex-Fake Number) e Evie Dee, agora recebe Jota C (bateria) e Luk (guitarra) para compor a banda | Foto: Lana Pinho

A transição reflete, de fato, a visão de mundo. Os últimos meses foram fundamentais para canalizar a indignação e dor em forma de arte – a melhor (e às vezes, única) forma de um artista se manter são. Somado a isso, as redes sociais aproximam fã e banda, numa dança envolta de métricas e algoritmos que rende resultados, mas que pode, também, ser uma armadilha ao processo criativo. 

É algo que, particularmente, não tira o foco de ambas no que realmente importa: honestidade e delicadeza em suas composições. “Vivemos hoje em uma realidade muito complicada quando a questão é a visibilidade. É um super desafio, para não dizer ‘guerra’, manter a sanidade mental enquanto tentamos crescer como artistas”, explica Evie. 

VENVS: Os novos desafios e expectativas para dar o próximo passo

Até o momento, VENVS monta sua discografia de maneira bem equilibrada. Em janeiro de 2020, lançaram o primeiro EP, de novo homônimo, com cinco faixas (destaque aqui para “Enlouqueci”, com grande influência do folk e do indie brasileiro). No mesmo ano, em agosto, lançaram o primeiro álbum, “Sinergia”. 

O projeto forma uma trilha musical que funciona como uma história, por meio de capítulos narrados em clipes, como o de “Contando os Dias”, que soma 1.6 milhões de visualizações no Youtube.

Pensando por esse aspecto, “Me Reencontrar” surge em um timing perfeito. A expectativa da banda é aproximar os entusiastas da era emo e um público novo, não viveu a mesma época. Nesse meio, independente do estilo preferido, existe espaço para todos – a ideia é que, como o VENVS nasceu em um momento de distanciamento social, será um verdadeiro encontro, com uma coletânea de tudo o que foi criado no último ano – um acalentado reencontro.

“O caminho que percorremos com a VENVS e os fãs até aqui não vai deixar de existir. Mesmo sendo um estilo diferente, continua tudo sendo parte de nós, e tudo feito com muito amor e carinho como sempre fizemos”, garante Elektra.

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