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“Jordi”: confira 3 destaques do novo álbum do Maroon 5

maroon 5 novo álbum
Foto: Divulgação

Ele demorou, mas finalmente está entre nós! O Maroon 5 lançou, nesta sexta-feira, o novo álbum “Jordi”. O disco chega como uma homenagem ao ex-produtor do grupo, Jordan Feldstein, que morreu em 2017. Confira três destaques do novo projeto da banda.

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Foto: Divulgação

O “Jordi” tem 12 faixas e conta com algumas canções inéditas e já conhecidas pelo público, como “Memories”, “Nobody’s Love” e “Beautiful Mistakes” (com Megan Thee Stallion). As demais participações especiais ficam por conta de H.E.R., blackbear, Stivie Nicks, Juice WRLD e mais.

A edição deluxe do álbum tem duas músicas extras: “Button”, colaboração com os cantores latinos Anuel AA e Tainy e “Lifestyle” parceria entre o incrível Jason Derulo e Adam Levine.

Como já mencionamos, o nome do disco é uma homenagem ao antigo empresário do grupo, Jordan Feldstein. Ele morreu em 2017, aos 40 anos, por complicações com um coágulo sanguíneo.

Há algumas semanas, Adam Levine, vocalista do grupo, escreveu no Instagram: “Este álbum leva o nome de nosso empresário. Nós construímos essa coisa juntos. Um pedaço de mim sempre estará faltando. A perda é trágica de maneiras que ainda estou aprendendo a enfrentar”.

Tudo o que posso fazer é mantê-lo comigo e honrá-lo da melhor maneira que sei. Sinto falta dele todos os dias. E estou orgulhoso de ter gravado seu nome na história desta banda que ele ajudou a construir do zero… a cada passo do caminho. Nós amamos você Jordi. Vou carregar essas tochas para você. Que você sabe que nunca vou derrubar.

Confira 5 destaques do “Jordi”, novo álbum do Maroon 5

1. As melodias

Os fãs do Maroon 5 esperaram ansiosamente pelo “Jordi” — haja vista que o “Red Pill Blues” não foi tão bem recebido. O novo álbum recupera (em partes) o que se perdeu no álbum anterior, mas fica muito aquém em alguns aspectos.

Todas as músicas são bastante agradáveis, isso não há dúvidas, o Adam Levine ainda impressiona com seus vocais, mas, definitivamente, algo que vale ser destacado são as melodias das faixas.

De forma muito cativante, todas as músicas chamam a atenção dos ouvintes em algum ponto. Você pode até não gostar da canção, mas continuará ouvindo-as porque são, de fato, muito bem construídas.

Apesar de trazer algo bastante em alta, misturando o hip-hip, com pop e um leve trap, a banda até tenta se reinventar para alcançar um novo público, mas acaba perdendo sua identidade.

As melodias podem até agradar os antigos fãs do Maroon 5 e encantar os novos ouvintes da banda. Ainda assim, muitos vão perceber que acaba se tornando mais parece mais do mesmo. Se você é um grande fã da banda, o “Jordi” talvez não seja classificado como o melhor dos sete álbuns ou nem mesmo chegue ao top 3.

2. “Memories”, “Beautiful Mistakes” e “Nobody’s Love”

Apesar de terem sido lançadas há algum tempo, os três singles do álbum merecem bastante destaque porque são — disparadas — as melhores faixas do disco.

“Memories” pode não agradar muitas pessoas quando a ouvem pela primeira vez, mas com certeza seu refrão fica preso na cabeça. Depois de um tempo, você embala a música repetidas vezes e ela se torna uma das suas canções favoritas.

“Beautiful Mistakes”, parceria com Megan Thee Stallion, tem batidas fortes e que hipnotizam qualquer um. É um hino injustiçado que faz qualquer pessoa dançar. Apesar de não ter recebido muita atenção, a música é muito boa.

Enquanto isso, “Nobody’s Love” apresenta uma temática muito sensível para o que temos vivido desde o ano passado. A faixa é inspirada na pandemia do novo Coronavírus e na triste morte de George Floyd. Não há como não se emocionar com ela.

Essas três músicas só provam que o Maroon 5 tem muito potencial para fazer músicas muito boas, desde hinos dançantes até outras feitas para emocionar. No entanto, quando visto de forma geral, o álbum parece ter sido uma tentativa falha de ousar.

3. Grandes colaborações

Mais uma vez, destacamos aqui as grandes colaborações que Levine e sua banda conseguiram reunir para esse álbum: Stevie Nicks, H.E.R, Blackbear, YG, Megan Thee Stallion, Bantu e Juice WRLD.

Esse o primeiro álbum da banda desde que Adam Levine deixou o The Voice, mas devido à pandemia de COVID-19, o grupo não conseguia nem mesmo gostar de tê-lo no estúdio em tempo integral.

“Estávamos em Buenos Aires quando tudo fechou”, disse o guitarrista James Valentine à ABC Audio. “Então nós pegamos um avião, voltamos e eu não vi nenhum dos membros da banda pessoalmente por quase um ano. Fomos todos muito rígidos com o lockdown.”

James também falou: “Foi um processo muito diferente. Adam estava gravando em sua casa, com seu computador sendo controlado por um engenheiro que estava em um local diferente. E de alguma forma nós superamos tudo isso!”

Mas o fato de o álbum ter sido, como disse James, “feito quase inteiramente em quarentena” é o motivo de ter tantos artistas convidados.

A colaboração com H.E.R., “Convince Me Otherwise”, é um ponto alto do álbum. A música se diferencia das demais, com muita cadenciada e romance na voz. H.E.R. inspira Levine a pôr alguma emoção na voz e o resultado é aceitável.


O que você achou do “Jordi”, novo álbum do Maroon 5? Quais outros destaques você acha que o álbum merece? Você é fã da banda? Acompanhe e comente essa e outras notícias pelas nossas redes sociais.

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