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Entrevista: Duquesa fala sobre single “Primeiro de Maio (Gostosas Inteligentes)”

Música, que acompanha videoclipe, já está disponível em todas as plataformas digitais

Foto: Tize Salati

Duquesa celebra a liberdade e a expressão corporal, ao mesmo tempo em que destaca sua mentalidade empreendedora e focada no trabalho, com o single “Primeiro de Maio (Gostosas Inteligentes)”.  A cantora e artista baiana abre uma nova fase em sua carreira com a faixa, já disponível nas plataformas digitais, acompanhada de um registro audiovisual. Em entrevista ao Tracklist, Duquesa conta mais sobre suas inspirações e significado da faixa, próximos projetos e a ação que fez com suas fãs, convidando-as a compartilharem vídeos pessoais, narrando um pouco sobre quem são e seus trabalhos, caso se sentissem representadas pela expressão “gostosas inteligentes”.

Entrevista: Duquesa

Tracklist: “Primeiro de Maio (Gostosas Inteligentes)” é o primeiro single da sua nova fase, certo? Por que ela foi a escolhida para ser essa primeira apresentação para o público?
Duquesa: “Gostosas Inteligentes” teria que ser uma uma faixa com um teor social maior do que as que eu já tinha lançado anteriormente. Eu queria desenvolver mais coisas no pós lançamento e nessa eu tive a abertura maior do público. Pude conversar com o meu público, fazer coisas em prol das meninas que me acompanham. Eu buscava muito um single que pudesse dar essa abertura. “Gostosa Inteligentes” foi lançada por isso.

Para você, o que significa ser uma “Gostosa Inteligente”?
Para mim, ser gostosa inteligente é quebrar os paradigmas de que uma mulher não pode ser sensual, não pode ser muito feminina, não pode abusar até mesmo dos seus gostos em ambiente de trabalho, por ser descredibilizada. “Gostosa inteligente” é ser muito mais, é não dar importância a esse tipo de comentário e esse tipo de pensamento.

Sobre a sonoridade e composição, o que mais pode nos contar sobre o processo criativo da canção?
Então, eu já tinha em mente, há muito tempo, uma música que fosse meio pop, meio chiclete, e que também fosse para curtir, rebolar, dançar. Eu passei essa ideia pro THS, mostrei minhas referências e o que eu estava querendo alcançar. E ele chegou no objetivo.

Foto: Julio Justo

São características que vão se manter para os próximos lançamentos? O que pode nos adiantar?
Eu acho que agora, com “Taurus Vol. 2”, eu quero muito que cada faixa tenha a sua personalidade. Acho que estou em um momento em que fiz coisas que gostei e que meu público gostou, e talvez tenha sido uma novidade para eles o fato de eu desenvolver esse tipo de coisa. 

Porém, agora, eu quero experimentar outras coisas que eu sempre quis fazer, mas eu acho que eu ainda estava amadurecendo meu público e fazendo eles entenderem o quão versátil eu consigo ser. Eu quero que cada faixa tenha uma personalidade, cada faixa tenha um gosto de sonho meu.

O lançamento foi acompanhado de relatos pessoais de fãs sendo compartilhados com você. Como surgiu essa ideia?
Eu queria retirar o meu protagonismo. Eu alcancei muita coisa após “Taurus Vol.1”, ele repercutiu de uma forma muito positiva. Meu público cresceu muito e isso tudo foi por conta deles mesmo, foi o meu público que me levou para esse lugar. E eu não queria fazer um pré-lançamento comum, de pré-save, link na bio, inscreva-se no canal. Eu queria, na verdade, contextualizar as pessoas e me aproximar mais delas. E também aproximar essas mulheres de outras pessoas que pudessem alavancar suas carreiras. 

Já teve uma menina que conseguiu cliente através do meu post, porque ela presta um serviço e algumas pessoas começaram a contratar. Então foi algo pensado nesse sentido, de fazer girar a grana entre a gente, porque eu acho que mais do que discurso bonito, mais do que vender o meu peixe, eu acho que eu preciso alavancar também quem me faz crescer. E são elas. É o meu público que me escuta. Elas desenvolvem coisas muito interessantes e o mundo precisava ver.

Há a intenção de fazer uma ação semelhante mais para frente?
Na real, eu quero que isso vire uma cultura mesmo, de sempre que tiver um lançamento, sempre que a gente tiver uma brecha de desenvolver algo social, de colaborar com marcas que consigam fazer coisas que nos ajude e ajude outras pessoas, a gente vai sempre tentar. É um processo difícil, mas tudo que eu puder fazer, e que for cabível, eu vou tentar, em qualquer lançamento.

Foto: Julio Justo

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