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Via Marquês incendeia ao som de Bullet For My Valentine e Motionless in White

A passagem do Bullet For My Valentine por terras canarinhas, com a então chamada “Raising Hell Tour”, recebeu o nome de “Venom Tour” pelos membros da banda em suas redes sociais devido ao lançamento do seu quinto álbum de estúdio, datado para 14 de agosto. Com 4 shows marcados pelo Brasil (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro), foram apresentados lives inéditos das músicas “Pretty on the Outside” e “You want a battle? (Here’s a war)” em Porto Alegre, e “Army of Noise” em São Paulo.

O Portal Tracklist esteve presente no último sábado (11) no espaço Via Marquês para conferir a apresentação ao vivo e conta para vocês um pouco dessa nova tour.

Os shows da América do Sul contaram com abertura da banda Motionless in White, que já tocou no Brasil ao lado do Asking Alexandria em 2013. Em sua segunda passagem pelo Brasil, e com uma apresentação enérgica, Motionless in White, liderado por Christopher Cerulli, mixou canções de seus três álbuns, evidenciando o terceiro e último lançado em 2014, intitulado “Reincarnate”.

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Conhecidos pelo seu estilo Gothic Metal e letras obscuras, a banda abriu o show com dois singles atuais: “Break the Cycle” e “Reincarnate”. Chamando atenção por suas maquiagens excêntricas, a banda levou os fãs a delírio ao tocar além das músicas do “Reincarnate”, “Death March”, “Unstoppable”, “Generation Lost” e “Dead as Fuck”, e singles como “Abigail”, “Devil’s Night” e “America”.

A presença de palco nítida isentou a banda clamar pelo headliner da noite, garantindo-se do início ao fim, seja indagando “Quando seus sonhos acabarem, como você vai comprar sua felicidade?” através de “If it’s dead, we’ll kill it” ou animando o público com seu cover destruidor da música “Du hast”, original da Rammstein. Após quase 1 hora de show, “Immaculate Misconception” deu início não ao término de um espetáculo, mas ao início de outro.

Após muito anseio dos fãs clamando fervorosamente ao som de “Bullet, Bullet”, a hora havia chegado! A banda entrou em cena com sua nova música de trabalho “No Way Out”. Divulgada em maio, cada verso da canção era cantada pelos fãs.

Sem muito esperar, a banda deu sequência ao show com um de seus maiores sucessos, “Your Betrayal”, que desenvolveu uma espécie de euforia nos fãs, sendo possível vê-los irem de um lado ao outro, e ao mesmo tempo para frente e para trás devido ao grande movimento de empurra-empurra. Como em qualquer outro show, isso não foi motivo para abalar ninguém e deixar de curtir o som seguinte, “Raising Hell”, última música com participação do ex-baixista Jason James que saiu no começo de 2015 após 12 anos na banda.

Quem esperava por ouvir “All these things I hate” se decepcionou, mas a banda não deixou de tocar hits do seu primeiro álbum, que entre eles incluíam “4 Words (To Choke Upon)”, “Suffocating Under Words of Sorrow” e “The End”.

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Matt introduziu “The Last Fight” com o primeiro verso da música e refrão acústico, para então contar com a presença dos outros integrantes e realizar uma apresentação com a música versão estúdio.

Quase próximo ao fim do show, e com setlist parecida com o show de Porto Alegre, alguns fãs já previam o início de “Waking the Demon”, considerada uma das favoritas do público e último single da era “Scream Aim Fire”. Músicas como “Alone”, “Dirty Little Secret” e “Scream Aim Fire” também foram tocadas, mas o foco ficou com uma das músicas tocadas no encore, “You want a battle? (Here’s a war)”, divulgada pela banda há apenas uma semana antes dos shows na América do Sul como segundo single do álbum “Venom”, e pelo live première de “Army of Noise”.

Bullet For My Valentine não demonstrou ter sofrido mudança na sonoridade com a presença do novo baixista Jamie Mathias e surpreendeu o público brasileiro com um câmera man filmando diversas cenas dos shows (senão ele completo) para um futuro DVD da banda ou videoclipe.

Como era de se esperar, a banda fechou o show em São Paulo com o single “Tears Don’t Fall” após Matt agradecer ao público e dedicar essa música para cada um que estava presente no Via Marquês, dizendo que os amava e esperava vê-los em breve.

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