in ,

Entrevista: Cleo fala sobre seu novo álbum, “DARK POP”

Projeto já conta com três faixas disponíveis nas plataformas digitais

Foto: Leandro Franco

Em “DARK POP”, o projeto musical da multiartista Cleo apresenta uma mulher encarando suas emoções e criando elos com seu público por meio de uma sonoridade intensa e com letras que mostram a sua vulnerabilidade. Ao Tracklist, a cantora conta em entrevista mais detalhes do álbum, que liberou três faixas novas nesta sexta-feira (22). Ao todo, o disco terá 10 faixas, e conta com participações de King, Chamaleo e Johnny Hooker.

Entrevista: Cleo

Tracklist: O que mais você pode nos contar sobre o lançamento de “DARK POP”? É seu primeiro álbum, certo?
Cleo:
Eu tive dois EPs antes, alguns singles, participei como feat em algumas outras músicas de outros cantores, e esse é o meu primeiro álbum. Acho que depois de cinco anos, eu consegui reunir faixas que eu achava que deviam fazer parte do mesmo mundo, mesmo álbum.

É um disco que eu – sempre fiz isso, na verdade – quis misturar muitos dos gêneros, eu adoro isso. Acho que o pop abraça isso, é permitido e possível dentro do gênero. E dá essa sonoridade pop, mas com tons mais darks, mais escuros, densos. É uma coisa que sempre me interessou muito desde de “Jungle Kid” (2018) essa estética dark.

Acho que é um álbum que fala sobre dores, mas de uma forma através da cura. Acaba sendo um álbum divertido, gostoso de ouvir. Eu queria produzir isso, sabe? Queria que fosse algo para se refletir, mas que ao mesmo tempo gerasse entretenimento.

E as parcerias ajudaram nesse processo também, né? Como foram?
Com certeza! Eu estou muito feliz com os feats, são pessoas que eu já admirava. Alguns já eram meus amigos, outros eu só consumia, mas já conhecia também como pessoa. São parcerias que contribuem muito para as próprias músicas que eles estão inseridos. Eu adoro fazer feat, sou libriana, então adoro trabalhar junto! Acho que temos um apanhado muito feliz de colaborações.

Combinaram muito as vozes nas canções. Essas músicas já foram compostas para ter uma colaboração ou foi algo ali do processo?
Foi do processo mesmo. A gente compôs, produziu e começamos a pensar em quem poderia ser legal dos artistas que eu gostaria de ter para fazer uma colaboração e em quais músicas, e foi acontecendo assim.

Você comentou sobre o álbum trazer essa temática com processo de cura. Nesse aspecto, qual foi a parte mais difícil de trazer esses sentimentos para dentro da sua arte?
No início, na produção, acho que o mais difícil para mim foi cantar algumas músicas que a gente tinha composto, porque elas me tocavam em um lugar muito vulnerável, às vezes dolorido ainda. Assim, algumas das músicas eram difíceis de cantar, porém rapidamente eu consegui trabalhar esses lugares.

Tem alguma faixa que está sendo a sua favorita?
Depende da fase. Neste momento eu não estou ouvindo o álbum, por isso não tenho uma favorita. Mas já foi “Seu Fim”, já foi “Vício”, “Fuck”… todas já passaram pelo meu favoritismo.

E tiveram alguns artistas ou músicas que você estava escutando bastante enquanto produzia? Que te inspiraram?

Não, durante a produção não. Mas tem coisas que eu acho que estão gravadas em mim, dos meus processos de ouvir música a vida inteira, de amar isso, querer fazer isso. Coisas que fazem parte da minha personalidade, essa estética mais dark, a mistura de sons… Mas não ouvi ninguém em particular, não tinha uma playlist.

Quer deixar um recado para as pessoas ouvirem “DARK POP”?
Eu espero que as pessoas tenham curiosidade de escutar o álbum. Espero que elas possam se identificar com pelo menos uma faixa, quero que elas se sintam livres para interpretar e abraçar as músicas do jeito que for melhor para elas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *