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Bastille lança versão ao vivo de “Those Nights” e explica seu significado

Em 23/05, o Bastille explicou que o lançamento do seu novo álbum seria marcado por uma experiência imersiva inédita. A chamada “Still Avoiding Tomorrow“.

Na ocasião, eles deram mais detalhes sobre o evento. Contando que se trataria de uma representação teatral, mostrando três histórias diferentes, baseadas no tema do álbum.

Conforme prometido, a experiência finalmente aconteceu, na sexta-feira (14/06) em Londres. Cinco dias mais tarde (19/06), foi disponibilizado no canal do YouTube da banda, um vídeo de 4 minutos que mostra um pouquinho da apresentação.

Nele, podemos ver a faixa “Those Nights” sendo tocado ao vivo. Além disso, é possível observar que o local da performance foi diferente das casas em que o Bastille costuma se apresentar, o que criou uma atmosfera bastante intimista e única ao show.

O Significado de “Those Nights”

No dia do show, quando também foi lançado o “Doom Days” (novo disco da banda), Dan Smith, cedeu entrevista à Billboard. Nela, o vocalista do grupo, falou sobre o significado e processo de composição de cada música e muito mais. Veja o que ele tinha a dizer sobre “Those Nights“:

“‘Those Nights’ deve ser minha música preferida de todas que já fizemos. Eu queria criar uma faixa que parecesse com o fim da noite; é atordoada, sem propósito e embaçada, talvez sem muita certeza do que está acontecendo, é o anseio por contato humano. Rittipo chegou e nós ouvimos muito Bon Iver, ele tocou bastante jazz pra gente e nós meio que deixamos ele se soltar de novo. Nós queríamos que ele fizesse uma orquestra de diferentes saxofones, para criar aquela sensação de abraço quente em uma noite meio nebulosa. Também conseguimos um coral gospel e usamos as vozes deles como um sample, para parecer vozes na sua cabeça.”

Ele continua, dizendo quais eram suas expectativas e o que mais queria conseguir na parte final da música (conclusão):

“Eu queria que a batida soasse como se estivesse acontecendo na sala ao lado, então é bem mudo. E ai a conclusão é como o espaço entre quando você lembra o que aconteceu e quando você desmaia. Eu amo o álbum “A Grand Don’t Come For Free” do The Streets, que também é meio que um disco com conceito narrativo, então eu busquei muito isso nessa conclusão. Basicamente, eu queria um conclusão musical que permitisse que os músicos que convidamos simplesmente se soltassem, na verdade. Parece uma música muito sincera e crua, e eu amo isso.”

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