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Sony Music pode demitir Dr. Luke após processo movido por Kesha

Após ser processado pela cantora Kesha por abuso sexual, físico, psicológico e verbal, o produtor LukaszDr. Luke” Gottwald pode ser demitido pela Sony Music por conta da repercussão do caso, de acordo com especulações recentes que chegaram à internet nesta quarta-feira (9).

Segundo fontes do portal americano The Wrap dentro da gravadora, Dr. Luke seria afastado um ano antes do encerramento de seu contrato, previsto para 2017, devido ao forte apoio que a cantora estaria recebendo de outros artistas, como Lady Gaga, Adele, Demi Lovato, Taylor Swift, Ariana Grande, Lorde e Kelly Clarkson – que recentemente afirmou ter sido chantageada a trabalhar com o produtor -, uma vez que a ação movida por Kesha na justiça seria insuficiente para o seu desligamento com a Kemosabe Records (subsidiária da Sony liderada por Gottwald).

A Sony Music alega não poder interferir no caso, já que a cantora, que declara querer encerrar as suas obrigações contratuais com o produtor, não é obrigada a trabalhar especificamente com Dr. Luke, o que provocou críticas por parte da mídia e do público – que acarretou no movimento “#FreeKesha”, que possui uma manifestação marcada para a próxima sexta-feira (11) em frente à sede da gravadora, em Nova Iorque.

O processo foi aberto em 2014, quando Kesha solicitou o seu desvínculo com a Kemosabe Records. Em fevereiro, a Suprema Corte de Nova Iorque negou o pedido da cantora, afirmando que não havia “nenhum indício de dano irreparável”.

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