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Análise: G.U.Y. – An ARTPOP Film

Lady-GaGa

A diva pop Lady Gaga liberou em seu canal da Vevo, no último dia 22, o clipe para o seu mais novo single: “G.U.Y.”, um vídeo polêmico e cheio de segundos sentidos que deixou muitas pessoas confusas.

Para começar, são quase 12 minutos de vídeo, como o próprio nome diz: Um filme ARTPOP. O clipe não possui somente “G.U.Y”; para que pudesse contar a história que queria, Gaga achou que seria melhor adicionar uma parte das músicas “ARTPOP”, “Venus” e “MANiCURE”.

Como vocês puderam acompanhar com a gente há algum tempo atrás, Gaga teve um desentendimento com algumas pessoas que trabalhavam com ela. Em um texto postado em sua página oficial, a cantora dizia que havia sido traída:

“Aqueles que me traíram gravemente, administraram mal meu tempo e minha saúde e me deixaram sozinha para controlar qualquer problema que surgiram como resultado. Milhões de dólares não são suficientes para algumas pessoas. Eles querem bilhões. Eles precisam de trilhões. Eu não era o suficiente para algumas pessoas. Eles queriam mais.”

Essa situação é claramente retratada no filme quando, logo no início, a Mother Monster aparece ferida por uma flecha que atravessa seu corpo de trás para frente. Restos de uma batalha travada por grupos engravatados. Sugestivo, não?

A recuperação do anjo caído acontece graças a ajuda de dançarinos que vivem em um castelo. Mais uma vez, uma analogia forte: aqueles que ajudaram em sua recuperação após a cirurgia que sofreu a pouco tempo e óbvio ao choque de ter sido traída por “amigos”. Ainda em seu texto, Gaga havia escrito:

“Eu sou muito grata aos fotógrafos e designers que sempre estiveram do meu lado para termos certeza que meus fãs nunca soubessem do que acontecia nos bastidores, mas infelizmente depois da minha cirurgia eu estava doente demais, cansada demais, e triste demais para controlar os danos sozinha.”

Voltando para o clipe, o cupido se fortalece e passa a viver muito bem, rodeada de homens e de luxo. Só então começa o clipe de “G.U.Y.”

Em paralelo a recuperação, percebe-se uma cena um pouco estranha: Ghandi, Jesus e Michael Jackson sendo criados em tubos de criogenia. Uma possível alusão às famosas “estrelinhas de laboratório”. Posteriormente, o sangue dessas celebridades é recolhido e colocado em um tubo de ensaio, para a criação do gene G.U.Y. Clones passam a ser produzidos, todos engravatados e sem expressão. Aparentemente, é nessa hora em que o cupido tem sua revanche.

Utilizando uma arma que lança dinheiro, ela distrai os clones e segue para a sala dos executivos, onde aparentemente os assassina juntamente com 2 amigas, seguido de uma boa cena de dança à la Lady Gaga. Movimentos perfeitos e com algumas referências a seus antigos clipes, o filme termina com um gostinho de continuação engatando em longos 4 minutos e 20 segundos de créditos embalados pela faixa “MANiCURE”.

G.U.Y. é um dos maiores clipes da cantora, excelentemente produzido e dirigido nada mais é do que uma resposta à altura aos “traidores”. Para os Little Monsters que esperavam ansiosamente por um clipe desde os Grammys, foi um regozijo.

Confira mais uma vez o clipe e fique ligado aqui para mais notícias e reviews do mundo da música.

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